segunda-feira, 2 de junho de 2008


Brazão de Armas
do
EQUES DUORUM SERPENTORUM


(Cavaleiro de Portugal da Cidade Santa- C:.P:.C:.S:.)
(Cavaleiro das duas Serpentes)

HERÁLDICA

Escudo: Vermelho, com uma cruz florenciada e vazia de prata, com duas serpentes entrelaçadas em três pontos, na forma dum “oito”, e cujas cabeças formam o perfil de uma taça, sendo uma branca e outra preta.

Elmo: Militar, do tipo “Boca de Sapo” aberto, de prata, forrado a azul, a três quartos para a dextra;

Correia: Azul, perfilada a prata;

Paquife e Virol : Vermelho e Branco;

Timbre : Composto por uma cruz florenciada e vazia de vermelho, entre duas asas de Amarelo.

Divisa : Num listel de prata, ondulado, sotoposto ao escudo, em letras de azul, de estilo gótico, com os dizeres: “Renatus in Sapientia” que quer dizer “Renascido no Saber”.


SIMBOLOGIA


Os esmaltes significam:

O Vermelho: Simboliza a força interna, a energia potencial, o sangue e o físico. É o princípio da vida, com a sua força, o seu poder e também com a sua ambivalência em termos visuais: o claro, brilhante, centrífugo é diurno, incitando à acção. O escuro que é nocturno, centrípeto, secreto, representa o mistério da vida, e por isso simboliza a Ciência e o Conhecimento esotérico.

O Azul: Simboliza o zelo posto no cumprimento do objectivo, a lealdade aos princípios orientadores da acção, a integridade e a justiça que presidem a todos os actos do C:. P:. C:. S:..

O Amarelo: Simboliza a cor do Sol e da Terra, da riqueza do mel e das colheitas, da luz intelectual, da expansão, da eternidade divina; representa também o espírito.
O Branco: Simboliza a pureza e o carácter sem mácula.

O Escudo significa:
Os valores tradicionais da Família “Pereira”, e as duas serpentes do caduceu de Marte a entrelaçarem-se três vezes, significa os valores do “Eques Duorum Serpentorum”, em particular, ou seja, as serpentes significam a prudência, a vigilância, a vitalidade, o poder de regenerescência e a sabedoria exotérica, a branca, e a sabedoria esotérica, a preta. Por outro lado, sendo a serpente o símbolo da regeneração, ou da reencarnação, e universalmente reconhecida como sendo um símbolo legítimo da Maçonaria é por essa razão um dos quatro elementos que caracterizam a condição iniciática do “Eques Duorum Serpentorum”.

Por outro lado, as serpentes entrelaçadas formam um “oito” o qual representa a data de nascimento do “Eques Duorum Serpentorum” (22-4-1953), e o número Templário por excelência. Por sua vez, a forma de “Taça”, simboliza o Santo Graal, o Sacrifício, a Renuncia, a Sabedoria, e a Inspiração. É o poder Espiritual, o poder Inspirador por excelência. Símbolo que está ligado também ao elemento Água, e por essa razão representa também os sentimentos internos, a sensibilidade e as reacções do “Eques Duorum Serpentorum” para com a família humana e o meio ambiente que o acolhe.

Elmo - Sendo na heráldica portuguesa o principal distintivo da nobreza, simboliza o carácter e os princípios de conduta do“Cques Duorum Serpentorum”. Está encimado com a coroa que simboliza o seu grau de cavaleiro, com as suas cores, vermelho e branco. Por sua vez, esta peça de armadura ostenta ainda um colar vermelho com uma cruz da Ordem de Cristo na sua extremidade, a herdeira da Ordem Templária, que lhe confere a dignidade da cavalaria espiritual, cujo Elmo está reforçado na viseira, com três rebites dispostos em forma de triângulo, que não é mais do que mais uma marca iniciática do “Cques Duorum Serpentorum”.


Paquife e Virol - Sendo o “Cques Duorum Serpentorum um cavaleiro da Luz, a cores que usa são as cores Templárias.

Timbre - As asas simbolizam o voo, o qual significa o seu desejo de alcançar as regiões mais elevadas do saber, e a vontade constante de ultrapassar as limitações da matéria, libertando o seu espírito para o conhecimento cósmico.

Divisa - A divisa “Renatus in Sapientia” significa que através da aquisição de novos conhecimentos é possível criar um Homem Novo, capaz assumir as suas responsabilidades na quarta era da humanidade.